Muito prazer, meu nome é outono.

11.7.10

Por onde começar?

Porque eu te amo muito mais do que você poderia imaginar,
Aqui está o seu adeus amigável...

Cinco,
Acho que é bom começar (ou terminar...) dizendo que eu pensei muito em você nesse fim de semana. Não sei se foi porque passei umas quatro vezes em frente a sua casa, ou porque a música tema de Shrek 4 não é No Hablo Ingles. Lembra de quando eu te disse que passava no trailer? Eu sei que você se lembra. Sei que também vai pensar em mim quando essa música começar a tocar. Essa, ou qualquer outra deles.
Cada coisinha ainda vai ficar bem, seja forte, acredite! De um jeito ou de outro, sempre fica. Mas eu realmente não achei que fosse ser assim que ia terminar pra gente. Numa conversa mal resolvida, nesse apartamento vazio. Com você me dizendo que não sou eu. Mas isso não faz a menor diferença. Você não está escutando. Tem alguma coisa faltando? Você esqueceu onde o coração fica.
Eu me disse mil vezes pra não deixar isso ser amor. Porque machuca muito, quer você queira, ou não. Mas não consegui. Nem eu, nem você. Mas não se preocupe! Como eu já disse tantas e tantas vezes, não sou eu a garota certa pra você. Eu bem que queria, mas não sou. E isso não tem importância. Eu não quero entrar na sua mente ou nas suas calças, não quero perder meu tempo com amor e romance... Não vou ser a sua próxima ex namorada.

Seis,
Você está em todos os lugares pra mim, e quando eu fecho os meus olhos, é você que eu vejo. E eu realmente não sei quando isso foi começar a acontecer. Pode ter sido há um ano, ou há um mês, ou há três dias. Sei que, constantemente, é em você que eu penso nas horas iguais e nas diferentes. É pra você que eu tenho vontade de fazer uma última ligação, casualmente, porque depois de cinco drinks eu tô apaixonada de novo. E se eu te ligar bêbada, não desligue! Não fica puto, não desliga! Eu sei que tá tarde, mas nunca é tarde demais pra uma última ligação...
Você foi o meu maior relacionamento. Gosto de pensar que ainda é. Um ano e seis meses. Vezes três. E agora, acabou. De repente. E eu bem queria, mas não posso esquecer. Estou caindo nas memórias de você, das coisas que a gente costumava fazer. São as saudades... De tudo o que foi, mas também de tudo o que poderia ter sido, mas não foi. E não sei porque não foi! Não tive a coragem necessária para dizer aquilo que realmente importava, na hora que realmente importava. Eu sei que nós tivemos nossos problemas, mas não consigo me lembrar de nenhum. Você me deixou supondo, e agora eu sinto que perdi tempo sentindo sua falta... E eu quase tive você, quase amei você, quase desejei que você tivesse me amado de volta.

Sete,
(in)Felizmente, é no sete que o refrão acaba. Não sei se termino deprimida dizendo que as palavras de ninguém eram boas o suficiente pra definir do que a gente tinha medo. As palavras de ninguém são boas o suficiente pra consertar o que aconteceu aqui. Ou se enfatizo o tanto que queria te mandar calar a boca e sorrir. Acho que vou ficar com a segunda opção, combina mais com a gente. Assim, eu posso fingir que você está aqui nessa noite. E, quem sabe, um dia você vai estar mesmo. Me dizendo pra parar, voltar, fazer tudo de novo. Me guiando com calma, mostrando direitinho por onde começar.
Só não esquece, por favor, que, apesar de tudo, você é louco... e eu sou louca por você.


Não para sempre, mas enquanto for...
O seu final feliz.










(As partes em itálico são músicas do Yellowcard e do Bowling for Soup. Duas das minhas bandas preferidas. Só minhas, posso apostar).

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