Muito prazer, meu nome é outono.

20.1.11

O amor, pra mim, hoje.

Tão, tão grande que faz as estrelas brilharem lá em cima. E tão, tão pequeno que cabe no instante que o meu olhar encontra o teu. Um sorriso, um grito na hora errada, um abraço na chuva, um beijo na porta de casa. Num piscar de olhos, se apaixonam. Numa vida inteira, não.
É quando a conta de telefone estoura, quando as palavras importantes são ditas e escritas. Uma carta na era do twitter, um carinho na cabeça enquanto todo mundo tá transando casualmente.
Mandar mensagem às 17:39. É aquele barulho engraçado que você faz na minha barriga quando eu não consigo parar de chorar. Andar de mãos dadas. Sorvete de menta. Tequila, loucura, tesão. Grito, tapa, lágrima.
É você me trazendo carboidratos quando eu tô de tpm, quando briga porque eu acendi mais um cigarro. É o frio na barriga com os pés no chão, as mãos suando frio no verão, o coração acelerando sem exercício físico. Mas calma, amor não é doença. É só burrice. Verbo, substantivo, adjetivo, advérbio, conjunção. São dois corpos juntos, suados. Dois corpos separados por 1200 km. É sentir o teu perfume em todos os lugares, saber seu chocolate favorito. Gosto de Trident de menta. Orações coordenadas, subordinadas, completivas nominais. O arco-íris depois da tempestade. E a tempestade depois da seca. E o pôr do sol e depois, o nascer do sol. Não tem regra, não tem jogo. Tem importância. O coelhinho na lua cheia. O bem me quer da margarida.
Amor é tudo aquilo que me faz escrever. Amor é palavra: amar.

(Gabriela não sabe se sabe amar).

3 comentários:

  1. Depois de ler esse texto dá uma vontade de sair de casa e se apaixonar.
    True story.

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  2. Encontrei o teu blog por mero acaso, e dei uma olhadela por curiosidade. Simplesmente adorei a maneira como escreves :)
    **

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